DESTRAVANDO O ENGAJAMENTO DE EQUIPES POR MEIO DA ANÁLISE DE DADOS

DECISÕES MAIS ASSERTIVAS SOBRE COMO ENGAJAR A EQUIPE PRECISA PASSAR PELA ANÁLISE DE DADOS

O nível de complexidade nas relações de trabalho nunca estiveram tão elevadas. Empresários precisam manter produtividade e melhorar as margens, para isso precisam de pessoas engajadas. Por outro lado, os profissionais estão aprendendo a equilibrar demandas do trabalho e família em ambiente inusitado que vem gerando problemas de saúde física e mental, demandando de seus empregadores mais flexibilidade e suporte.

Diante da crise crescente de saúde causada pela pandemia, que tonou o mercado de trabalho instável, muitos temem por seu bem-estar pessoal e financeiro. As empresas que minimizam essas preocupações, colocando foco nos resultados, correm o risco de comprometer a lucratividade e a produção.

Não dá para fechar os olhos e fingir que não sabemos que há correlação direta e positiva entre o sucesso de um negócio e equipes engajadas por uma percepção positiva de seu empregador e do ambiente de trabalho. Foi publicada pesquisa em julho de 2020 na Harvard Business Review Analytic Services, mostrando que 87% dos líderes de negócios dizem que o bem-estar da força de trabalho é uma vantagem competitiva para as empresas.

Mas... E agora? Como conciliar os interesses em meio aos desafios que mudaram as vidas das pessoas? Em momento que os profissionais mais precisam de apoio e as empresas perdem parte de sua capacidade de dar suporte quando eles mais precisam.

É necessário tomar decisões sobre o bem-estar e engajamento da força de trabalho com base em dados. Assim como decisões financeiras e de mercado se baseiam em dados, entender o colaborador precisa de uma base analítica para sustentar as decisões. Hoje temos dados sobre comportamentos de clientes, mas pouco se analisa dados sobre as equipes. Sem uma compreensão profunda e visibilidade da percepção dos funcionários, as empresas correm o risco de investir em ações que trazem resultados e correm risco de repercussões negativas no longo prazo, incluindo moral baixo, reputação de marca manchada e perda de receita.

É comum recorrer aos dados de RH para conduzir a maioria das decisões sobre o que acontece com a força de trabalho, mas é importante não negligenciar outras fontes de dados como reclamações médicas e pesquisar a visão dos colaboradores a respeito do negócio, para compor o quadro de bem-estar e formar visão 360 graus antes de tomar decisões estratégicas sobre como conduzir as pessoas na organização para elevar ou pelo menos manter a produtividade.

Empresas poderiam fazer mais para melhorar o envolvimento dos funcionários obtendo mais dados para analisar e não ficar apenas nos dados básicos de turnover, absenteísmo e avaliações do desempenho. Os insights obtidos com a análise de dados e as estratégias que eles informam podem melhorar significativamente a decisão estratégica sobre a gestão das equipes.

Para alinhar as metas corporativas em torno do aproveitamento de dados para trabalhar o engajamento das equipes, é necessário definir primeiramente de forma clara quais insights se espera obter do exame de dados e envolver gerentes de linhas. Conectar pontos de dados pode ajudar as organizações ter uma compreensão mais rica para a definição de estratégias que criem experiências positivas para os funcionários, porque afinal eles são os catalisadores para a recuperação e o crescimento dos negócios.

A Innermetrix possui um sistema de coleta de dados da percepção dos colaboradores desde a sua admissão na empresa, entendendo seu processo de pensamento e tomada de decisão e como foi acolhido pela empresa e colegas. O instrumento analisa também a percepção dos colaboradores em relação ao negócio. Colaboradores que percebem que o negócio não está bem tendem a se preocupar com sua segurança e há risco de perda dos melhores profissionais.

É hora de parar e tomar decisões estratégicas em relação às equipes e não apenas clientes.